terça-feira, 6 de setembro de 2011

This is our decision, to live fast and die young.

Meu olhar não te olha mais com o mesmo semblante que costumava olhar. Meu abraço não te envolve mais como costumava envolver. O que você fala não me faz ir às nuvens como costumava fazer. Me leva apenas à um arranha-céu.
Preciso fechar os olhos para dormir, mas eles não se fecham. Querem observar tudo, procurar, cuidar, vigiar, para que nada se repita. Então o sono se acumula até que tudo vira costume, como sempre, e dormir se torna uma atividade desnecesária.
Não quero mais reclamar das mesmas coisas. Preciso das minhas sextas-feiras de volta, aquelas em que eu deitava sozinha e ouvia músicas que me faziam pensar em qualquer coisa no mundo, menos em você. Mas a mesmice me puxa de volta para o seu casulo, para que todos os cosutmes continuem me enojando e você se torna outa atividade desnecessária. E talvez eu até chame de dormir.
Não é tão bom quanto parece. E provávelmente nem parece ser bom. Algumas coisas passam despercebidas, mas as menos importantes eu observo e elas me fazer achar todas as verdades escondidas atrás das suas mentiras, que você esconde dentro da sua coleção de chaveiros, de perfumes, discos de vinil e amores. Não faço parte de nenhuma das suas coleções e fico feliz por não ser apenas mais um exemplar que você lutou pra conseguir e agora pode largar na estante pois já foi muito exibido e agora você já conseguiu um exemplar melhor.
Me tire dessa merda de estante! Agora!

{Time to Pretend - MGMT}

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