quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mudaram as estações.

Nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim, tão diferente.

Mas, no fundo eu queria tudo igual. Queria que tudo voltasse a ser como antes. Não gosto do presente e não sei se vou gostar do futuro. Quero o passado. Por mais doloroso e obscuro que ele tenha sido, era o que me fazia bem. Eu quero de volta. Quero tudo de volta, mas ao mesmo tempo quero tudo longe de mim.
Desisti de tentar fazer você me entender porque nem eu consigo isso. Não consigo entender porque esse mau humor me consome, porque as drogas não fazem mais o efeito esperado, porque eu não consigo mais dormir sem ouvir a sua voz, porque eu quero tanto essas coisas, e ao mesmo tempo quero outras que vão te afastar de mim.
Minhas palavras não fazem sentido, assim como meus pensamentos e sentimentos, não sei o que escrever e dizer e fico dando voltas, mudando de assunto, usando metáforas loucas que nunca vão ter sentido pra ninguem além de mim.
Posso falar dos cigarros, do café, das drogas, das bebidas, mas não é nada disso que me compõe.
Para ser bem sincera, nada me compõe agora. Estou vazia como nunca estive antes, e estou com medo de preencher isso. Esse vazio não me faz mal.
Preciso voltar, mas não sei pra onde, não sei pra que lado.
Me sinto a Alice no País das Maravilhas. Não sei onde estou, para que lado vou, não sei se é um sonho ou se é a dura realidade.
Vou dormir.


Nem desistir nem tentar, agora tanto faz. Estamos indo de volta pra casa.

{Por enquanto - Cassia Eller}

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sleep in peace when the day is done.

Sinto cheiro de mudança. Sinto cheiro do bolo que a minha avó fazia quando eu era criança e sinto seu cheiro em tudo tambem.
O inalcansável é sempre o mais desejável. É como a maçã envenenada da Branca de Neve. Tão linda, tão maravilhosa, tão acre, tão mortal.
Não consigo parar o tempo, nem voltar para que eu tente fazer as coisas diferentes, mas, acho que nem quero. As coisas podem não estar bem agora, mas sei que um dia elas haverão de ficar. Vou poder deitar no meu sofá aos domingos de manhã e assistir desenhos animados enrolada no edredom, como eu fazia há um tempo atrás.
Talvez, eu só queria, de fato, deixar de lado um pouco toda a quantidade de fardos e responsabilidades que eu tenho. Poder voltar a agir sem pensar nas consequencias. Mas, infelizmente meu tempo já passou. As coisas agora têm repercusão maior, coisas pequenas parecem grandes demais a olhos alheios.
Olhos grandes, esbugalhados quando me vêem na rua. Tão nova, com cara de tão velha, sempre querendo parecer descontraída mas, com uma perceptível aparência de quem pensa em tudo a todo segundo.
Quem sabe só eu mesma me vejo assim. Porque na verdade sou assim.
Preciso voltar a ser inconsequente, dar beijos vazios, olhares maliciosos, erros irreparáveis, noites intermináveis, cigarros incontáveis, goles inacabados.
Vejo novos amigos, um jardim novo, muito bonito, quarto novo, casa nova, novos ares, novos lugares, novas drogas. Nada tão confiável quanto o antigo, mas, eu posso sobreviver.

And this old world is a new world and a bold world for me.

{Feeling Good - Muse}

Distúrbio dos neurônios em crise funcional.

Docinho de coco, como você anda? Gosto de você como gosto de mim mesmo.
Macacos me mordam! O presidente fugiu com a princesa! Puts grilas, caracolis, será que é verdade?
O grande tridente do relento será louvado e prezado por todos aqueles que em sua frente dançarem a dança dos sem cueca.
Aurora chegou! E caminha lado a lado com a escória, leprosos, doentes e psicomanícos atrás de um breu onde possam descarregar seus pensamentos maléficos.
Pausadamente respiro, paro, penso e não consigo me alavancar para o meu próximo destino. Contudo, não gosto de minhoca, eu gosto de água. Água, fonte da vida, fonte da selva onde reina o poder do leão. E não importa se o reinado do homem com cabeça de video-game vai anestesiar a dor da perda de um filho. Choque seus neuronios numa ideia ativa a todo instante.

Oh panaca, to sabendo que você é um patife de primeira, percevejo do brejo com suco de beterraba, Biruleibe viciados ao máximo em extrema companhia de caravolis, 75 anos com olhar de besouro, rastejamos contra a vontade de câmbio.
Outro doce de manga podre juntos e unidos contra o povo da glória da carnificina.
Sentado em uma pedra descanso meus pés que estão machucados, peço remédio para as minhas mãos e o senhor me traz uma anemorgina, aspirina, de endorfina com holocaustos do apocalipse.
Retribuindo o problema de um problema problematico. Não, não, não adiantarás correr. Não desista! Não desista nunca! Pois o real sofrimento de um ser completamente absoluto é o Hebert Richards.
A concepção de um ser completamente anti-séptico contra pernas e braços e troncos de árvores com folhas de seda para fumos enrolar. Pois, a morte sempre se encontra com a vida, que traz vida à morte, que traz morte à vida.
Em uma fria você se encontrará quando perceber que tudo o que você queria era um suco de percevejo e um docinho de coco.
CONGRATULATIONS.

{Esse é o movimento - ConeCrew Diretoria}

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hoping I can write her a rhyme, that might stop the tick of time.

Quero morder você. Dilacerar todas as partes do seu corpo, digerir e colocar dentro de cada uma das minhas células um pouquinho de você. Tenho trilhões, e só um pedacinho de você não basta. Quero tudo. Depois pretendo colocar tudo para fora, quando não for mais o suficiente para suprir a falta que eu ando sentindo. Colocar pra fora junto com os litros de vodka que eu tomei sozinha em casa e as três carteiras de cigarros, fumando um após o o outro, na esperança de ao menos estourar um pulmão pra dar uma agitada nessa noite parada.
Quem procura sempre acaba achando. Eu acho demais.
Raramente tenho certeza.
Seria hilário se não fosse trágico.
Não acho minhas chaves, nem meu pen drive. Esqueci meu casaco e dentro dele a minha sanidade. Preciso te achar, mas não quero. Querer não é poder, precisar não é querer.
Não posso esquecer de que já sobrevivi bem um dia sem a sua presença. E não vou me enganar dizendo que era uma vida vazia.
As pessoas podem sair do seu coração, da sua vida, mas dificilmente saem do seu pensamento. Uma vez pensado, jamais esquecido. No máximo, enterrado. Mas mortos sempre podem ressuscitar.
Pensamentos abstratos junto com essências de chá que queimam a garganta para matar todos as bactérias que você não conseguiu matar.
Get off this situation and feel fine.

{Tick of Time - The Kooks} 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Practiced are my sins.

Eu queria ser uma formiga. Viver entre os seres humanos está cada vez mais difícil. Cada vez mais laços vão sendo criados e mais difíceis de me soltar deles. Já tentou matar uma ou duas formigas naquelas linhas imensas que elas fazem carregando alimento? Tente um dia. Quando o fiz, fiquei pensando que dó que dó, o que será que elas vão fazer? Pois bem, elas ficaram loucas, completamente desnorteadas, mas, depois de segundos, estavam alí, carregando seus alimentos, como se nada tivesse acontecido e se duas das mesmas não estivessem mortas alí. Apenas cadáveres. Algumas esbarravam, mas nada que atrapalhasse o ciclo delas.
Quanto mais insensível as pessoas se dizem, mais sensíveis elas são. Quanto mais dizem odiar contradições, mais se contradizem.
Odeio você e a forma que você faz eu me sentir sem nem sequer falar comigo.
Já visitei casas espíritas e centros de Umbanda, já chorei, já sorri, já caí, já traí, já gritei, já me arrependi. E não morri. O que não significa que eu esteja feliz. Talvez sendo barata eu seria.
Pensando melhor, acho que não.
Se barata não fosse um bicho tão nojento diria que ela sim é feliz, com sangue frio, sem maiores preocupações além de comer lixo e aterrorizar humanos, mas não, é nojento demais, ninguém pode gostar de ser barata, nem a barata mais linda, rica e inteligente deve ser feliz sendo barata.
Como não tenho saída, vou continuando a pregar chicletes na cruz, a passar reto pelo mendigo que é Jesus disfarçado que me pede esmolas, a pensar no quanto o passado foi legal um dia e o quanto o futuro é longo.

{Just Breathe - Pearl Jam}

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A case of flash delirium.

Sem mais palavras, sem mais.
Não consigo enxergar um palmo à minha frente, mas, acho que nem quero de verdade. Preciso clarear minha mente pra te por dentro dela de novo, e de novo, e de novo. Até que eu não aguente mais e exploda. Junto com o mundo e as bombinhas de festa junina que eu tenho frequentado com os olhos vermelhos, a boca seca, o coração acelerado e um cachorro quente na mão. Uma carteira de cigarros na bolsa e sempre um entre os dedos ou na boca. Tragando e soltando a calmaria que eu preciso. Meus olhos ardem muito, estou ficando tonta e não consigo enxergar muita coisa em volta, mas sei que não preciso. Preciso de outro cigarro, uma xícara de café. Ah, e uma dose de você tambem, seria perfeito!
Essa dor que eu estou sentindo não é porque te perdi, é porque minha gastrite anda atacando e junto com ela meus sentimentos, corroendo cada pedacinho de mim que elas julgam desnecessários. Todos os dias acordo e sinto falta do seu café sem açucar que eu sempre cuspia na pia. Levanto da cama e torço meu travesseiro, estendo na janela para que seque as lágrimas choradas durante a noite enquanto eu sonhava com você e com nós dois felizes. É difícil acreditar que isso um dia foi realidade.
Por isso prefiro viver no meu mundo paralelo onde eu só preciso de alucinações, drogas, para que paralise seu efeito sobre mim. Fazer meu sangue parar para que você pare de circular em mim. É como um veneno.
E eu quero cuspir.

{Flash Delirium - MGMT}

Na frente está o alvo que se arrisca pela linha.

"Não é tão diferente do que eu já fui um dia
Se vai ficar, se vai passar, não sei
E num piscar de olhos, lembro o tanto que falei, deixei, calei
E até me importei
Mas não tem nada, eu tava mesmo errada
Cada um em seu casulo, em sua direção
Vendo de camarote a novela da vida alheia
Sugerindo soluções, discutindo relações
Bem certos que a verdade cabe na palma da mão
Mas isso não é uma questão de opinião"


{Teto de Vidro - Pitty} Sim, estou decadentemente ouvindo Pitty. E essa música descreve exatamente como eu estou.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Indios habitavam em paz as suas ocas até que as raposas deixaram suas tocas.

Escrevo, apago, escrevo novamente, me esqueço porque repeti o que já havia apagado. Apago novamente. O resto da borracha vem no meu olho. Droga, vou começar a lacrimejar e as pessoas vão pensar que eu estou chorando.
Que ótimo, eu já tenho uma desculpa pra quando estiver chorando de verdade.
Não entendo o que eu fiz para que você não tivesse sido sincero comigo. Não sou um monstro, não iria te matar. Não posso te forçar a sentir o que você não quer. Ou o que não é conveniente pra você.
Ainda quero te abraçar, ainda quero te dar mordidinhas, ainda quero você.
Volte aqui, eu apreciei o gosto da sua manteiga de cacau, ou seja lá o que tinha na sua boca que até hoje adoça a minha.
Me desculpe se eu ainda te quero.
Ist auch gegen meinen Willen.

{Escala Latina - Forfun}

Help me, I'm just not quite myself.

Grande minimalismo esse meu.
O lápis do lado da caneta, os dois na horizontal, a borracha em primeiro lugar para segurar os demais. Se esbarro com o lado direito, volto para esbarrar com o esquerdo. As fotos têm que estar em simetria perfeita. Os olhos alinhados corretamente. Distanciamento exato entre as palavras. O exato tamanho do parágrafo. Sempre tão apreciado e tão desnecessário aos olhos alheios.
O aleatório não vai muito com a minha cara. Ouço músicas agradáveis e quando muda de repente me deparo com aquela que me lembra você. Não vai adiantar mudar de música porque a sua imagem ja está dentro da minha mente e dificilmente vai sair. Saio pelos corredores buscando sua pele clara, seus cabelos negros e cabeça sempre baixa. Não encontro.
Volto à vida normal, à música que não tem nada a ver com você, mas me lembra seu rosto e tudo o que aconteceu quando estávamos tão próximos. Resolvo finalmente mudar de música antes que eu sofra uma overdose. Esbarro em você.
Ei, volte aqui, ainda preciso esbarrar do outro lado!
Gostaria de saber quem foi a pessoa merecedora de todo o meu ódio que inventou que nós temos que ser tão estúpidos quando estamos perto da pessoa que gostamos. Não tenho tempo de pensar nisso, nem em mais nada. Quando penso em cumprimentar, sinto um olhar de ódio me atingindo. É ela.
Você liga? Eu não.
Por que não ficamos parados aqui? A multidão pode esperar, não é educado interrompar uma troca de olhares tão forte. Que tal tomarmos um café? Se você não gostar, tudo bem, estou acostumada com as suas negações e diferenças. Eu tambem não gostava, mas tive que me acostumar depois de ficar tanto tempo acordada escrevendo poemas que jamais mostrei pra ninguem.
Acho que vou dormir por aqui mesmo, ficar acordada se torna muito difícil quando se vira a noite sem vontade de dormir, por saber que vou te encontrar no meu sonho. Ou encontrarei na multidão do corredor.
Vou optar por dormir, pelo menos no sonho podemos ficar conversando, sentados no banquinho, perto da flor que aparenta ser de plástico, mas é real. Tão real quanto o perfume ou o beijo dado, tão real como o abraço que você me deu antes de dizer boa noite e me deixar ir embora sozinha sem me avisar que não iria me abraçar de novo.
Pretendo revelar uma foto sua e esconder entre todas as outras que estão na parede do meu quarto. Ninguem vai notar e quem notar eu digo o nome do artista que mais se parece com você e tudo será relevado. Afinal, há muita coisa para se notar.
Só eu vou ficar parada por horas na frente da foto. Observando cada ponto seu. Preto no branco. Você no papel. Como a borra do café. Não posso deixar que meu café esfrie. Preciso terminar de pintar as unhas, ainda falta uma camada para esconder as olheiras da noite passada, apenas mais uma mal dormida.
Quero voltar a falar de gatos, pular para pegar galhos, quase ser atropelada, quero ouvir tiradas e ficar olhando para os lados quando não souber o que falar.
O gosto da Avon ainda está na minha boca.

{Heart in a Cage - The Strokes}

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ahhhhh, malditos cromossomos.

Contar até seja la qual número for, não adianta mais. Preciso respirar fundo. Inspirar. Expirar. Inspirar. Expirar. Não consigo mais porque seu perfume invadiu minhas vias respiratórias e agora já está dentro de cada uma das minhas células, causando essa leve tontura, fazendo meu coração acelerar timidamente, me levando a fazer coisas que eu normalmente não faria.
Gostaria de entender o mistério do seu perfume.
Talvez seja meu olhar que não sustenta o seu. Não sustenta saber que você não é meu e nunca será. Compro mais balinhas, mais doces, salgados, compro sorrisos falsos, me afogo em páginas de livros e equações matemáticas me embaraçando em suas potencias, bases, funções, gráficos, fórmulas pra tentar me distrair e esquecer que você existe, mas ao me deparar com uma equação do segundo grau, me lembro da icognita que você é pra mim. Inútil.
Inútil como cada esforço, cada unha roída, cada noite mal dormida, cada lágrima mal derramada, cada sorriso falso comprado, cada fórmula matemática que nunca resolverá o mistério do seu perfume.
Preciso saber o que os seus olhos estavam querendo me dizer porque se eu soubesse, talvez meus olhos teriam dado uma reposta melhor.
Vou tirar seus olhos de órbita para que você não olhe pra ninguem e só eu possa ditar as suas direções.

{Malditos Cromossomos - Pitty}

You say please don't make this harder. No, I won't yet.

Incrível o poder do ódio sobre mim. Incrível tambem o quanto eu gosto de senti-lo.
Apenas um olhar meu é necessário para que eu já sinta aquele gosto ruim em minha boca, os músculos se contraindo, meus olhos se secando, talvez mais facilmente devido às lentes de contato que melhoram minha miopia, mas ainda não o sentimento ruim (não para mim) que corre cada glóbulo branco, vermelho, plaquetas e afins.
Minhas palavras talvez transmitam algo ruim, faça com que eu pareça alguem ruim, mas não sou. Sou até boa. Nunca dou vazão aos meus sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Os guardo em uma caxinha, que jogarei no mar em cada virada do ano junto com sete rosas para Iemanjá. Enquanto estarei pulando sete ondas ela vai sendo levada pra longe, onde peixes serão devorados, esponjas absorverão, onde o ciclo de vida de cada ser marinho irá se cumprir, assim como o ciclo da vida do ser humano.
Na escola simplificam muito esse ciclo de vida. Não é apenas nascer, crescer, reproduzir, morrer. Não sou uma máquina. Se fosse, faria um filme. Onde escreveria meu próprio roteiro e tudo seria fácil demais pra ser chamada de vida real. Assim como todo ser humano, nasci com o propósito de mudar vidas, sofrer mudanças, usar, abusar do que me foi dado, cometer erros, rir de quem errou enquanto como uma boa goiabada com queijo, sentindo novamente o gosto ruim que o ódio vai me trazer.
A caixinha não consegue levar meus sentimentos para tão longe.

{What Ever Happened - The Strokes}

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A tourist, in the ghetto, not afraid of anything

São duas histórias diferentes e a mesma conclusão: eu não sou o suficiente.
Não importa o que eu faça, não será suficiente jamais, nunca foi, e provavelmente não seria diferente agora.
Talvez eu faça pouco, talvez você queria demais. 
Mas, não me importa muito, porque eu gosto do mal que me faz.
É ruim tentar todos os dias ser uma pessoa que você nunca será. Uma personalidade muito almejada, mas inalcansável. Inalcansável exatamente igual a você. Seu jeito diferente, sua fala mansa, seus olhos que mal sustentam os meus à metros de distância.
É ruim perceber que não era de um todo platonico, mas vai ser platonico para sempre.
É ruim viver, e talvez eu queira que todos vocês morram.

{Taken For a Fool - The Strokes}