sexta-feira, 22 de julho de 2011

I don't want you to adore me, don't want you to ignore me, when it pleases you.

Eu sei de tanta coisa que é até difícil de contar. Conheço sensações, situações, mentiras, palavras, corações. Conheço coisas que a maioria das pessoas jamais conhecerá.
Conheço o fundo do poço como se ele fosse meu próprio lar, como a palma da mão da coroa rica e solteira que vem me visitar todo mês para que eu leia a sua mão e ver se acho algum marido perdido por lá. Nunca contei a ela, mas a sua linha do amor não existe. Porque afinal, a mão dela é exatamente igual à minha.
Gosto de sentir a chuva batendo no meu rosto e o vento indo contra mim como se cortasse cada centímetro meu. Me sinto bem assim. A natureza me faz bem,toda a sua perfeição me dá inveja.
Escrevo as maiores barbaridades da Paróquia e ando por aí como se não tivesse feito nada. Uso metáforas, exemplos e comparações loucas, que ninguem encontra sentido. Às vezes, nem eu. Não sinto arrependimento nem peso na consciência. É algo que eu abri mão e que abriu mão de mim.
É aí que eu volto a ler mãos.

{Muscle Museum - Muse}

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