terça-feira, 26 de julho de 2011

The seven is the number of the young light.

Tá, eu nasci, e agora? O que vou fazer e como vou fazer a partir do segundo seguinte ao que eu sair da barriga da minha mãe, ou do bico da cegonha, para frente? Eu não faço idéia e nem quero saber.
É bem legal ser ignorante e não ter o controle de tudo na sua mão. Mas só às vezes mesmo.
É algo bem raro eu parar para pensar nas coisas e quando o faço, raramente dá certo. Na maioria das vezes, me pego chorando só de pensar em todos os corações que eu já vi sendo quebrados durante toda a minha vida. Já nas outras, fico sorrindo por saber que tenho uma imaginação tão fértil. Pra falar a verdade, tenho até um pouco de vergonha por ela ser assim. Guardo a maioria dos meus pensamentos e sentimentos para mim mesma, porque nem eu consigo organizá-los a ponto de entende-los. Imagine só os outros.
É como chapar deitada na grama olhando as estrelas e confundi-las com formigas, pensar nas formigas de verdade e imaginar suas vidas. Voltando para casa, abraçandos seus filhos, tomando banho, colocando seu pijama, tomando uma taça de vinho para relaxar depois de um dia cansativo e sentir a falta que um marido faz. Sentir falta do sexo e se arrumar para sair, para um bar, arranjar uma companhia e não passar mais uma noite de sexta-feira sozinha.
Camas desconhecidas, roupas no chão, sexo casual, selgaveria, álcool, aventura, paixões carnais, drogas, e nunca mais ver aquela pessoa novamente.
Talvez eu não estivesse apenas pensando na formiga, talvez eu apenas queria ser ela.

{Chapter 24 - Pink Floyd}



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